Recife em um dia comum.

Recife cidade lendária...

Tão linda. Tão solta.
Suas pontes à distancia transportam os sonhos de seu povo de uma ilha a outra.
Seus velhos casarões guardam as memórias do seu passado.
Seu povo saboreia suas frutas ao som de seus artistas.

Arte! Ah! Arte!
Recife vive de arte.
Suas talhas. Sua palha. Seus pretos velhos.
Seus maracatus no Recife-Antigo.
Seus mangues com os seus mangues-beat e Mr. Science.
Recife das valsas de Capiba de outrora.
Ou o Recife de Ze manoel do presente.

Recife dos carnavais do passado
dançando e frevando nos mundos do presente.

Recife.
Tão lindo com seus rios e seus mangues.
No meu caminhar,
a sua lembrança ira deslizar leve e vagarozamente,
feito uma folha de um cajueiro,
que levada pelo vento,
flutua a deriva nas águas do Capibaribe.

E quase sem perceber,
o Capibaribe irá, de mansinho,
andar discretamente,
ao lado do Caminho.