Acordei milagrosamente cedo.
As 4 da matina ja nao conseguia dormir.
So pensava que teria que caminhar 17 km direto, sem nenhum ponto de apoio para agua ou eventualidades.
Tomei um cafe reforcado dentro do meu quarto. (Dormir no Manasterio de Santa Clara. Luxo todo!!)
Comi uma banana ( para os musculos), uma coalhada, um pao com queijo, uma pera e 2 copos de agua.
O medo de passar sede nas mezetas era grande,
Esse foi o unico motivo pelo qual acordei cedo. Queria evitar os 34 graus com todo o seu sol.
As 6:30 encontrei com Moises e Cris em outro albergue.
Alem do calor, deveriamos enfrentar um chao de brita com terra dura (perfeito para fazer bolhas no pe.)
As bolhas foram inevitaveis, mas a sede nao chegou.
Na metade do caminho, encontramos um pequeno ponto de apoio.
Uma especie de barzinho intinerante. O guia dizia que sempre estava fechado, mas...naquele dia, estava aberto.
Tomei um cafe com leite acompanhado de um delicioso bolinho.
Bebi mais agua e segui...
A caminhada foi tranquila.
O dia estava nublado e aquele calor todo que esperavamos nao veio.
Cheguei cansado e feliz na cidade dos Cavaleiros Templarios.
O albergue municipal estava lotado, mas, uma alma caridosa nos apontou uma solucao logo ali mesmo.
Jantamos no albergue municipal com Peter, Cris e Moises.
O jantar, menu del Pelegrino, foi otimo.
Quando terminamos de jantar, resolvemos voltar para o nosso albergue.
Caiu de repente uma chuva.
Cheguei ensopado.
Fui ate o varal para pegar a roupa que tinha lavado: estava ensopada.
Eta vidinha de peregrino.
Lavar tudo de novo. Espremer e rezar que enxugue ate o dia seguinte.
Coloquei todas as minhas roupas nas lampadas, luminarias etc.
Queria roupa seca (principlamente as meias.)
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